Crônica de Margarete Solange
Ganhar almas é o que há de mais importante para ser feito nessa vida. O que levamos conosco quando findarmos nossa carreira aqui neste mundo: riquezas, talentos, beleza? Nenhuma dessas coisas, porque nesta vida tudo é vaidade, até mesmo a preciosa sabedoria. A vida e a morte estão diante de nós dia a dia, por isso devemos semear em vida trabalhos que deem bons frutos, a fim de que, ao nos depararmos com a morte, ela não nos leve ao Criador de mãos vazias. Afinal, o que fizermos em vida, mesmo que aos olhos dos homens sejam feitos grandiosos, nada será, senão contribuir para propagar o evangelho de Cristo. O crente que é sábio faz a vontade do Pai, usando os talentos que Ele lhe confiou: o tímido, na sua timidez; o eloquente, com suas fervorosas pregações. O crente sábio, na sua prudência, exercita a fé e o amor. Lembra-se dos irmãos que sofrem pelo amor do evangelho; ora por eles e contribui com missão. Perdoa, agradece, foge da murmuração. Celebra cada culto com grande júbilo; afinal, temos liberdade em nosso país para adorar ao nosso Deus. O Todo Poderoso merece honras, louvores e adorações. Deus é incontestavelmente fiel, mas nós, às vezes, não.
Fonte
Margarete Solange,
O crente não escolhe,
é um escolhido.
Editora Queima Bucha,
2011
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