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domingo, 3 de dezembro de 2017

Terra Santa - Berço de nosso Senhor

Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam (Salmos 122:6).

Pelas leituras Bíblicas, mentalmente e pela fé, imaginamos o Senhor Jesus trilhando por caminhos rodeados de natureza com árvores de oliveiras, figueiras, tamareiras, pregando e ensinando com voz suave e acolhedora digna de um mestre amado,  o Messias prometido. E assim vemos o Nosso Senhor caminhar pelas ruas de Jerusalém, pela orla do Mar da Galileia, passar por Samaria, Jericó e demais cidades mencionadas nas histórias bíblicas.
Na Israel de hoje, tais cenários estão modificados. A Terra Santa, berço de Cristo, tornou-se uma nação que triunfa moderna e bela, tendo sua história e cidades reconstruídas, depois de tantas vezes destruída por um ódio irracional. A mistura de crenças é percebida por toda parte nos estilos e trajar de povos que se dividem principalmente em cristãos, judeus e mulçumanos. As cidades construídas sobre os montes exibem prédios de fachadas semelhantes entre si, revestidas de pedras calcárias de cores pálidas que variam em tons de bege mais claro e mais escuro. Pelas ruas uma enxurrada de pessoas, feito formigas, se entrelaçam aos vendilhões que insistem oferecendo lembranças da Terra Santa. O fluxo de peregrinos, mais parece um rio feito de pessoas, turistas que buscam por toda parte vestígios da presença de Cristo, o Senhor.
A voz do Mestre não está propriamente nos lugares que hoje podem ser palmilhados por seus seguidores desses tempos modernos. As águas do rio mudaram, o vento não é aquele mesmo que Ele outrora aquietou, o Jordão está cercado por construções, fazendo-o parecer uma piscina onde patos e gentes são separados por uma demarcação que divide as águas que mais adiante desaguam no Mar da Galileia.
O Mar da Galileia, este sim parece abrigar mais a lembrança de Nosso Senhor. As águas calmas, sopradas pelo vento, formam ondas minúsculas e fracas que tremulam inofensivas, mas mesmo assim nos fazem lembrar o dia em que o Mestre aquietou o mar e o vento. Remetendo-nos também as fugas de Jesus em barcos para o outro lado quando precisava afastar-se temporamente das pessoas. 
Ao longo dos anos e de tantas destruições sofridas pela nação, as marcas dos passos de Cristo, humanamente falando, foram apagadas. O cenário mudou quase que completamente, por isso a voz de Jesus precisa estar dentro de nós na peregrinação pelas ruas de Jerusalém e cidades circunvizinhas. O perfume de Cristo precisa ser sentido pela fé. Se o sonho de todo Cristão é pisar na Terra Santa, berço de nosso Senhor, não importa se na verdade existe um lugar apontado como sendo o Santo Sepulcro para visitação de católicos ou o Jardim da Tumba para visitação de evangélicos. Importa que Cristo ressuscitou dentre os mortos e vive para sempre. 
Portanto, se existe em nós o desejo de pisar o chão no qual Jesus pisou, andar por lugares por onde Ele andou, entrar no rio onde Ele foi batizado, contemplar o Mar onde ele ordenou que lançassem as redes e se sentir em Emaús ao lado do Mestre ressurreto é porque cremos que a sua palavra é a verdade e que Ele é o Senhor. Enfim, visitar Israel, é um sonho que todo Cristão deve, não somente ter, mas buscar realizar pedindo a Deus para torná-lo possível, apesar de todas as dificuldades sussurradas aos nossos ouvidos dizendo que este sonho é impossível de acontecer.

Jerusalém









Jordão






 Mar da Galileia




Emaus



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