Na antiguidade, os ídolos - ou seja, imagens ou espectros - eram, com frequência, transformados em deuses visíveis confeccionados por artífices. A idolatria é um ataque direto à natureza fundamental de Deus. No Novo Testamento, ela é associada a pecados sexuais (Gl 5.19-20), desejos malignos, cobiça (1Co 5.11; Ef 5.5; Cl3.5) e todas as atitudes e práticas que levam as pessoas a se desviarem do evangelho de Jesus Cristo (1Jo 5.18-21).
Tudo aquilo que requer de nós lealdade e a glória que pertencem somente a Deus é um ídolo (Sl 95.3; Is 42.8). Por isso, os ídolos são detestáveis aos olhos de Deus (Jr 4.1). Eles provocam seu zelo (Sl 78.58), sua ira (Dt 32.16) e até sua abominação (Jr 44.4).
Os ídolos são coisas sem importância confeccionadas segundo a imaginação humana (Sl 31.6; 1Co 8.4). Não obstante, são associados à feitiçaria e atividades demoníacas que constituem uma ameaça espiritual extremamente real (2Co 33.5-7; Mq 5.12-13; Gl 5.20). A idolatria e o cristianismo são inteira e absolutamente incompatíveis (2Co 6.16) e, portanto, os cristãos são admoestados a se guardar dos ídolos (1Jo 5.21).
(Extraído da Bíblia da Mulher, pág. 1145)
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