Que eu saiba amar meus filhos sem intenção alguma de
possuí-los.
Que eu conquiste o respeito dos meus filhos em lugar de
exigi-lo.
Que eu seja compassiva e compreensiva ante os defeitos deles,
sendo forte também em corrigi-los, não tendo nunca amor de VISTA GROSSA, o
triste falso amor que sabe apenas fazer todas as vontades das crianças.
Que eu tente projetar, no coração dos meus filhos, mais a
vossa imagem de PAI.
Que eu os faça crescer, esses meu filhos, bem mais por dentro
do que por fora.
Que eu saiba dialogar bem mais do que ensinar ou que eu saiba
ensinar dialogando.
Que a fertilidade do meu ventre e a riqueza abundante dos
meus seios, não sejam maiores, do que a sublime fecundidade da minha alma de
MÃE.
E que esta alma de MÃE seja uma cópia do vosso coração de
PAI.
(Heber Salvador de Lima)
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